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O Mercosulino 27/05/2010 -www.camara.gov.br/representacaomercosul

27.05.2010 Jornal "Folha de S. Paulo" Caderno: Brasil Tucano faz crítica calculada para se opor a Dilma ELIANE CANTANHÊDE COLUNISTA DA FOLHA Ao contrário do que ocorreu quando falou atabalhoadamente contra o Mercosul, o tucano José Serra não cometeu uma gafe ao criticar o governo Evo Morales na Bolívia. Foi um ato calculado. Certo ou errado, Serra seguiu uma estratégia de campanha e mirou tanto o eleitorado interno quanto o público internacional ao classificar o governo boliviano de "cúmplice" do tráfico de cocaína no Brasil. Passou do ponto, mas foi uma contraposição à política externa de Lula e aos regimes "esquerdistas" da América do Sul, como os de Morales e de Rafael Correa (Equador) e de Hugo Chávez (Venezuela). Isso, aliás, não é novidade. Em 2002, quando estava em busca de eleitores refratários à esquerda e perdeu a eleição para Lula, Serra já considerava Chávez "um retrocesso", como agora compara o iraniano Mahmoud Ahmadinejad a Hitler e Stálin. Naquela eleição, a Embaixada da Venezuela reagiu à "campanha sistemática" do tucano contra Chávez. Desta vez, é improvável que a da Bolívia fique calada. O que abre a seguinte questão: e se Serra vencer, como serão as relações com os vizinhos? Serra, porém, não está raciocinando diplomaticamente, mas sim eleitoralmente. Coloca-se ao lado do novo presidente do Chile, o empresário de centro-direita Sebastián Piñera, e estimula a simpatia de Chávez e Morales por Dilma Rousseff, do PT, com tudo o que significam. Muito diferente, portanto, do escorregão ao expor sua birra contra o Mercosul, que considera "uma farsa" e "barreira" para acordos comerciais bilaterais do Brasil. É o que ele acha, mas candidatos raramente podem ou devem dizer exatamente o que acham. Tanto que, depois, tentou dar o dito pelo não dito. Tarde demais. A Argentina, principal sócio no Mercosul, chiou. De um em um, o risco de Serra é virar uma ilha na América do Sul. Jornal "Correio Braziliense" Caderno: Economia Brasil ameaça retaliar Governo acompanha vendas de produtos alimentícios para o vizinho Marcone Gonçalves O Brasil vai retaliar a Argentina caso as vendas de produtos alimentícios(1) para o país vizinho sejam prejudicadas por causa de ameaças formuladas por autoridades do governo vizinho. O recado foi dado ontem pelo secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Welber Barral, afirmando que importadores argentinos já estão cancelando compras no Brasil temendo o lançamento de um pacote de medidas para impedir a entrada das importações. O secretário revelou que o governo brasileiro espera que a administração da presidente Cristina Kirchner faça uma declaração oficial descartando as ameaças às importações de alimentos. "Esse barulho está prejudicando os pedidos de importação para o Brasil e nós temos que acabar com isso", afirmou Barral. A atitude da Argentina soa estranha pelo fato de se tratar do comércio de alimentos. As exportações para o Brasil, em torno de US$ 2 bilhões, são quatro vezes maior do que as venda brasileiras para aquele país, em torno de US$ 500 milhões. Além disso, o momento é pouco adequado: o comércio entre os dois países aumentou 50% nos quatro primeiros meses do ano. Ainda distante dessa disputa, o Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior decidiu ontem reduzir a alíquota de Imposto de Importação sobre latinhas de alumínio para assegurar o abastecimento. Isso porque, a indústria local não tem como atender a demanda das fábricas de cerveja, que esperam um aumento de 15% na vendas por causa do calor e da Copa do Mundo de futebol. 1 - Caso antigo O sinal amarelo no comércio com a Argentina foi acionado na semana passada, quando seis caminhões provenientes do Brasil carregados com milho em lata e produtos elaborados com carne suína ficaram retidos na cidade argentina de Paso de los Libres, situada ao lado de Uruguaiana (RS), depois que secretário de Comércio argentino, Guillermo Moreno, avisou que iria restringir a entrada de alimentos não frescos. Pressionado, o governo flexibilizou a medida. Jornal "Valor Econômico" Caderno: Brasil Brasil alerta Argentina que poderá usar "política de reciprocidade" Paulo de Tarso Lyra e Luciana Otoni, de Brasília O secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, disse ontem que o Brasil poderá adotar medidas de retaliação contra a Argentina - como adiantou o Valor - caso seja confirmado que o bloqueio de caminhões na fronteira entre os dois países extrapola as questões burocráticas. Ele ressaltou que até o momento duas autoridades argentinas - a presidenta Cristina Kirchner e a ministra da Produção, Débora Giorgi - deram garantias de que os contratos firmados com o Brasil serão cumpridos. Mas Barral alertou: "Adotamos a política da reciprocidade. E temos um mecanismo de controle de importações." Para evitar que o Brasil decida retaliar a Argentina por meio do adiamento na liberação de licenças não automáticas na importação de produtos argentinos, o governo do presidente Lula quer que Cristina Kirchner faça uma declaração oficial reiterando que sua administração não impôs barreiras à entrada de alimentos brasileiros em seu território. O secretário afirmou que a declaração oficial é necessária para que sejam esclarecidos os rumores sobre o bloqueio. Barral confirmou que tem recebidos reclamações de caminhoneiros brasileiros que estão sendo parados na fronteira com a Argentina - até o momento, oito veículos não receberam a autorização para entrar no país vizinho. "Não chega a ser uma situação anormal, já que pela região passam 500 caminhões brasileiros diariamente. Estamos averiguando se existe algum problema a mais ou se estamos diante apenas de problemas de documentação, como vistos ou notas fiscais", completou o secretário. Ele também confirmou que importadores argentinos têm cancelado pedidos feitos à indústria alimentícia brasileira e avisado que poderão ter dificuldades para vender seus produtos em território portenho. Barral minimizou as pressões feitas pelo secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, que seria um dos responsáveis por convencer os importadores a deixar de comprar produtos do Brasil e de outros fornecedores. "Não é porque o sub do sub tem uma ideia mirabolante que vamos adotar medidas sem uma avaliação mais profunda", provocou. O secretário brasileiro acrescentou ainda que o comércio entre os dois países aumentou 50% no ano passado e que as exportações brasileiras para a Argentina representam um quarto das importações - deixando a entender que o rompimento comercial seria mais prejudicial para eles do que para o Brasil. De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior as exportações brasileiras de alimentos para compradores argentinos somam US$ 2 bilhões, enquanto as importações da Argentina atinge US$ 500 milhões. Barral também admitiu que a crise econômica europeia poderá afetar as relações do Mercosul com a União Europeia. Embora reconheça que "malgrado a crise, as exportações de alimentos para o continente europeu ainda não tenham sofrido abalos", Barral lembra que a aversão ao risco costuma fazer com que os países se tornem mais conservadores nas suas relações comerciais. "Por outro lado, existem analistas que defendem que o comércio com o Mercosul permitirá à União Europeia sair mais rapidamente da crise financeira internacional. A Câmara de Comércio Espanhol (Issex), por exemplo, defende a manutenção das relações comerciais com o Brasil." Para ele, uma das vantagens do país é que metade das exportações para a Europa é de alimentos que precisam ser comprados mesmo em períodos de crise. Mas que em momentos como esse, há riscos para o financiamento por meio da redução do crédito internacional. "Temos que ver qual será a relação estabelecida entre a ambição agrícola e a ambição industrial dos europeus." Ele considera, contudo, que esse momento é praticamente a última chance que Mercosul e União Europeia têm para direcionar o poder comercial para o Atlântico Sul no futuro. "Do contrário, todo esse equilíbrio vai se concentrar no Pacífico", ponderou. Caderno: Empresas & Tecnologia Agência rebate críticas ao pacto com a UE O superintendente de relações internacionais da Agência Nacional de Aviação Civil, Bruno Silva Dalcolmo, rebateu ontem as críticas feitas por especialistas do setor aéreo e companhias como a TAM, de que o acordo fechado com a União Europeia para aumentar a frequencia de voos é inócuo, porque o aumento de custos envolvido na ampliação das operações não seria compensador para as empresas. Segundo ele, o acordo permitirá às companhias aéreas ter opções e se planejarem a longo prazo. "Havia na mesa de negociações representantes de grandes companhias aéreas que apoiaram o acordo e estão interessadas em fazer novas rotas", afirmou Dalcolmo, citando como exemplo a British Airways. José Coimbra, diretor da British Airways no Brasil, confirmou que a companhia foi uma das que participaram da reunião. Segundo o executivo, a empresa britânica acha interessante a proposta de expandir a possibilidade de rotas, que serão liberadas numa segunda fase do pacto, em outubro. Pela primeira fase do acordo, que será iniciada em 14 de julho, o Brasil reconhece as empresas aéreas dos 15 países do continente com os quais o Brasil tem tratados bilaterais como europeias e não mais como do país de origem. Na prática, isso permite que uma companhia italiana, por exemplo, venda passagens a partir da Alemanha com destino ao Brasil. A segunda etapa, prevista para outubro, estenderá o acordo aos 27 países da UE, acabando com restrições tarifárias, e ampliará as frequências na Europa, hoje, quase saturadas em países como França, Itália ou Portugal. (PM) Jornais dos Países Membros do Mercosul Argentina "Clarín" Sección: El País Freno a las importaciones: Brasil advierte que tomará represalias Lo dijo el ministro de Industria. Hay fuertes quejas de empresarios brasileñosr Fuente: San Pablo. Corresponsal "Vamos a emplear con Argentina un criterio de reciprocidad", dijeron a esta corresponsal en el Ministerio de Desarrollo e Industria de Brasil, conducido por Miguel Jorge. Y ampliaron: "Si se comprueba que a partir del 1º de junio las autoridades argentinas prohiben importar alimentos de origen brasileño, recurriremos a medidas que a la larga pueden perjudicar a los productores de su país". De esta manera, el gobierno de Lula da Silva mostró que está dispuesto a usar la ley del Talión, cuya expresión más famosa es "ojo por ojo, diente por diente". Piensan que será un buen freno a las "desprolijidades" cometidas por el secretario de Comercio Guillermo Moreno en la relación comercial mutua. De acuerdo con las fuentes del ministerio brasileño, podrá ponerse en práctica en este caso el mecanismo de licencias de importación no automáticas que puedan demorar la entrada de exportaciones alimenticias argentina al mercado brasileño. Fue exactamente la decisión de concretar esa amenaza en noviembre del año pasado lo que obligó a los presidentes Cristina Kirchner y Lula da Silva a buscar una salida ordenada del enredo comercial que se había producido. De hecho, Brasil aplicó durante unos días el criterio de demorar los embarques argentinos vía alargar los tiempos para extender permisos. Fue presión suficiente para que a fines de enero se normalizara el intercambio entre los socios. Pero en este caso, dicen en Brasilia, hay un problema adicional. La Argentina desconoce la existencia de restricciones comerciales, como lo manifestó la Presidenta hace pocos días. "No hemos logrado una confirmación oficial a pesar que la pedimos a principios de mayo" comentaron en el entorno del ministro Jorge. En verdad, lo que existió hasta ahora fue una reunión de Moreno con los mayoristas de la alimentación donde les avisó que dejaran de importar alimentos que se fabrican en el país, porque a partir de junio la prohibición de comprar en el exterior lo que se hace en la Argentina iría acompañada de una vigilancia estricta de las góndolas. El mensaje preocupó a los importadores y el miedo produjo su efecto. Según atestiguaron los colaboradores del presidente Lula, los empresarios brasileños sufren por anticipado ya que todos los días supermercados y mayoristas argentinos cancelan pedidos a proveedores brasileños. "Esto genera una situación irritante por causa de la imprevisibilidad" admitieron en el Ministerio de Desarrollo e Industria. Lo que más los perturba es la reacción empresarial doméstica, por empezar la que procede de la Federación de Industrias del Estado de San Pablo desde donde llegan quejas permanentes. Claro que una cosa son los intereses privados y otra son los del Estado. Para el presidente Lula da Silva no son tiempos de pelear con su principal socio. "Nadie apuesta a un aumento de la tensión entre ambos gobiernos", dijeron. Desde ese punto de vista, los empresarios argentinos deben aguardar un escenario muy poco confortable: Brasil será tan sigiloso con las medidas como demostró serlo el secretario Moreno. En consecuencia, que el comercio vuelva a su cauce dependerá de cuánto eleven sus voces las cabezas industriales y las entidades patronales. Hasta ahora, Cristina negó que existan medidas restrictivas del comercio bilateral. Y en Brasil no pueden avanzar por los caminos legales que les ofrecería la Organización Mundial del Comercio y hasta el mecanismo de resolución de controversias del Mercosur. No hay una norma explícita emitida por Buenos Aires contra la que se pueda pelear. Eso es visto como un mecanismo "artero" que provoca "desconfianzas". Pero una cosa es lo que ocurre en el comercio y otra en la política. Lula llegó a Buenos Aires el 25 de mayo pasado al mediodía y evitó cuidadosamente todo contacto con la prensa brasileña que lo acompañaba en la cobertura del bicentenario. No quería que se empañara su participación en esa fiesta. Eleonora Gosman "La Nación" Sección: Economía Brasil promete represalias si se ponen trabas a sus alimentos Lo dijo un funcionario de ese país, aunque aclaró que la Argentina aún no notificó ninguna medida El gobierno de Brasil advirtió ayer que tomará medidas de "reciprocidad" si los exportadores de su país encuentran algún tipo de barrera para colocar alimentos en el mercado argentino. Las declaraciones del secretario de Comercio Exterior brasileño, Welber Barral, fueron la respuesta del gobierno de Luiz Inacio Lula da Silva a la intención del secretario de Comercio Interior argentino, Guillermo Moreno, de frenar las importaciones de alimentos a partir del 1° de junio. El funcionario aclaró, no obstante, que su país no fue aún notificado de ninguna resolución en ese sentido y que sólo tuvo conocimiento por medio de la prensa. "Acompañamos con preocupación las noticias en la prensa argentina en cuanto a supuestas barreras al comercio bilateral, en un momento de excelentes proyectos conjuntos", dijo Barral, y señaló que su gobierno confía en las declaraciones que la presidenta Cristina Kirchner hizo en España sobre la inexistencia de este tipo de restricciones. Pero de inmediato agregó: "De todos modos, la política comercial de Brasil está basada en la reciprocidad. Con cualquier socio comercial, las medidas de liberalización o de restricción serán siempre proporcionales al trato concedido a los exportadores brasileños". De los cerca de US$ 1000 millones que la Argentina importa anualmente en alimentos, más de la mitad (entre 500 y 600 millones) corresponde a productos del socio mayor del Mercosur. De prosperar el plan del Gobierno, del que Moreno es ejecutor, Brasil sería el país más afectado. Pero el castigo para la Argentina sería aún mayor, ya que las exportaciones de alimentos a ese país totalizan unos US$ 2500 millones anuales, según datos de la consultora Abeceb.com. Entre ellas se destacan las ventas de trigo, harina, verduras y frutas (frescas y enlatadas), leche en polvo, aceite y vino, entre otros. "Si nosotros prohibiéramos la importación de lácteos, vinos o fruta por una semana -especuló ayer una fuente en el Ministerio de Desarrollo brasileño-, sabemos que los productores de Mendoza o Santa Fe pondrían locos a Cristina. Por ahí no es tan significativo en el total del comercio, pero son productos que tienen un impacto local muy fuerte." Aunque la instrucción de Moreno de trabar el ingreso de productos mediante el trámite en el Instituto Nacional de Alimentos (INAL) nunca ha sido plasmada por escrito, los rumores ya tuvieron efectos concretos en Brasil. Empresarios de ese país alertaron que fueron cancelados un 20% de los contratos de exportación que tenían con la Argentina. Y en la Aduana fueron demorados algunos camiones por distintas cuestiones burocráticas. De hecho, ayer el propio Barral planteó ante funcionarios argentinos el reclamo por la detención en la frontera de ocho camiones con productos alimenticios. "Algunos problemas puntuales están siendo presentados al gobierno argentino buscando una pronta resolución", dijo a la prensa, durante la apertura de un seminario sobre defensa comercial. Extravagancias argentinas En un intento de alejar la percepción de que la retaliación es inminente, Barral minimizó el papel de Moreno en el trazado de la política comercial argentina. "No es porque el sub del sub tuvo una idea extravagante que nosotros vamos a tomar medidas", dijo. En el gobierno de Lula están muy molestos con el funcionario kirchnerista por su falta de tacto político para echar a correr los rumores de que frenaría la importación de alimentos. "Lo que hizo Moreno fue una irracionalidad, justo en este momento -contó a LA NACION una calificada fuente del gobierno de Lula-. El comercio bilateral está creciendo al 50% y nosotros estamos en medio de una campaña electoral en la que el candidato opositor [en referencia a José Serra] nos acusa de tener demasiada paciencia con la Argentina." La fuente, que habló desde Brasilia, reconoció que también tienen fuertes presiones de la poderosa Federación de la Industria de San Pablo (Fiesp), cuyo presidente, Paulo Skaf, es precandidato a gobernador de San Pablo. "Con todo esto de Moreno la Fiesp está loca", señaló el funcionario, que debe lidiar con los industriales de su país casi a diario. En la Argentina, los exportadores no creen que Brasil llegue a tanto. "Es una hipótesis que no creemos posible -dijo Enrique Mantilla, presidente de la Cámara de Exportadores-. Por ahí Brasil lo dice como una acción preventiva por si Moreno tiene alguna idea que los afecta, pero formalmente no hay nada." Paraguay "ABC" Sección: Economía OIE muestra al Mercosur como un ejemplo en lucha contra fiebre aftosa PARIS, Francia (Marcos Velázquez, enviado especial).- El trabajo conjunto de la Comisión Veterinaria Permanente (CVP) en la región del Cono Sur de las Américas, para el control y erradicación de la fiebre aftosa, es un ejemplo que está siendo utilizado por la Organización Mundial de Sanidad Animal (OIE) en otras zonas del mundo, dijo ayer el director general del organismo sanitario internacional, Dr. Bernard Vallat. Las máximas autoridades de la OIE, el Dr. Bernard Vallat, director general, y el Dr. Carlos Correa, presidente, ofrecieron ayer una conferencia de prensa para los periodistas destacados en la 78ª Asamblea General de la Organización Mundial de Sanidad Animal. En la oportunidad, ambos altos ejecutivos de la OIE destacaron la labor de la Comisión Veterinaria Permanente (CVP), organismo que reúne a los jefes de los servicios veterinarios de Argentina, Brasil, Bolivia, Paraguay y Uruguay. El trabajo del Mercosur es un ejemplo en la lucha contra la fiebre aftosa, para otras zonas del mundo, dijo Vallat. En el mismo sentido, recordó que el 1er. Congreso Global para la Erradicación Mundial de la Fiebre Aftosa, realizado el año pasado en Paraguay, fue trascendental para sentar las bases a nivel mundial de la tarea de erradicación de la enfermedad viral. Vallat indicó que la OIE apoya totalmente el concepto de "zona" en la clasificación de categorías de estatus y al respecto manifestó que las medidas aplicadas en la Zona de Alta Vigilancia (ZAV) (en las fronteras comunes de Argentina, Brasil y Paraguay) ha sido un modelo que ahora pretenden impulsar hacia otras regiones. No obstante, también la cooperación entre los países libres y los infectados debe ser tenida en cuenta, ya que "de nada sirve estar con el estatus libre si el vecino está infectado", apuntó. "El concepto de zona es esencial para conseguir la erradicación de la aftosa en cada uno de los miembros -de la OIE-. Porque hay miembros que no pueden liberar sus territorios al mismo tiempo y la política utilizada por muchos países es empezar con una región libre y poco a poco extender la zona hasta que todo el territorio nacional sea libre", indicó. Añadió que por eso la OIE apoya totalmente el concepto de zona que es esencial para conseguir el estatuto libre y es un paso importante. "Pero también la cooperación regional es esencial porque un país libre con un vecino infectado no puede conservar su estatuto si el país vecino no aplica una política similar y en eso las organizaciones regionales con el apoyo de la OIE tienen un papel preponderante", manifestó Bernard Vallat. Por su parte, el presidente de la OIE, Dr. Carlos Correa, también tuvo elogios a la tarea que le cupo a la CVP en los últimos años en la lucha contra la aftosa. "Sobre los países del Cono Sur, del CVP, se ha trabajado en forma coordinada, armonizada y en este momento se están viendo estrategias de cómo continuar con relación a la Zona de Alta Vigilancia, manteniendo todas las medidas de vigilancia pero quizás cambiando el estatus de determinadas zonas que hoy están en un aspecto desfavorable respecto al comercio, pero sí muy favorable por el alto nivel de compromiso y de estándar logrado", expresó. Japón El tema de los recientes eventos aftósicos en Japón también fue tema central en la reunión de prensa. Al respecto, Vallat manifestó que dicho país está trabajando para salir lo antes posible del problema. "Solamente una región de Japón está infectada; quiere decir que la infección fue única", dijo. Uruguay "El Pais" Sección: Política Nacional Urribarri no permitirá corte de puentes de Salto y Colón. Tajante. 'No va a pasar nada' por la reunión Mujica-Cristina GUALEGUAYCHÚ | DANIEL ROJAS El gobernador de Entre Ríos, Sergio Urribarri, impedirá que los piqueteros de Gualeguaychú interrumpan el tránsito en los pasos hacia Salto y Paysandú el próximo 2 de junio, durante la reunión José Mujica-Cristina Kirchner. La medida fue resuelta en la asamblea ampliada, del pasado 16 de mayo, en la que también se decidió realizar el 30 de mayo una caravana con posterior asamblea para cortar parcialmente el tráfico de la ruta 14, conocida como la vía del Mercosur. El bloqueo a los tres pasos terrestres con Uruguay, está previsto en el marco de la protesta por el funcionamiento de UPM- Botnia de forma coincidente con el encuentro que mantendrán en Anchorena los presidentes José Mujica y Cristina Fernández. Urribarri, que el martes participó en Concepción del Uruguay, de los actos centrales en su provincia por el Bicentenario de Argentina, aseguró a El País, que ese día "no va a pasar nada". "Al menos en Concordia y Colón, no lo vamos a permitir", dijo de forma tajante refiriéndose a un posible piquete en el acceso a los puentes. Urribarri confía en que más pronto que tarde, se destrabe el conflicto con Uruguay. "Quiera Dios que los seres humanos tengamos la inteligencia y la grandeza para unir definitivamente a los dos pueblos y desarrollar el enorme potencial que hay en el corredor del río Uruguay" señaló. Interrogado sobre las reiteradas solicitudes a los activistas de Gualeguaychú para que levanten el piquete, el gobernador no dudó en expresar: "Lo seguiré haciendo". En tanto, el vicegobernador entrerriano José Eduardo Lauritto, dijo a El País que se hará "un esfuerzo para tratar de utilizar la fórmula que ha señalado el Tribunal de La Haya, que es la necesidad de cooperar en base al principio de buena fe". "Cuando instamos a determinadas circunstancias quizás cosechamos el efecto contrario", señaló Lauritto. "El intento de cortar los tres puentes nos aleja en lugar de acercarnos", apuntó. Dijo que se requiere "paciencia y perseverancia". Juicio. En tanto, Juan Andrés Drable, abogado del movimiento de "Ciudadanos Movilizados" contra el corte de la ruta 136, que presentó una demanda en el juzgado de Concepción del Uruguay, informó a El País, que hasta ayer, no habían surgido "mayores novedades". "La fiscalía pasó el expediente al Juzgado, pero aún no hay resolución del juez Gustavo Pimentel" dijo el profesional que hoy procurará informarse personalmente de la evolución del recurso firmado por 72 vecinos de Gualeguaychú. "La Republica" Sección: Mundo Brasil tomará represalias si Argentina restringe compras. Mercosur. ' La posición brasileña siempre es de dar reciprocidad' El secretario de Comercio explicó que se "está verificando" el flujo. Buenos Aires | AFP Brasil adoptará represalias de reciprocidad si Argentina impone restricciones a la importación de productos alimenticios, advirtió el director de Comercio Exterior, Welber Barral, en rueda de prensa ayer miércoles. "La posición de Brasil, siempre, es de dar reciprocidad", anunció Barral, preguntado por periodistas. Aunque especificó que las represalias sólo serán adoptadas si se demuestra que efectivamente Argentina restringe las exportaciones desde Brasil. Con ello, el alto funcionario brasileño explicó que Brasil no ha recibido información oficial sobre esa eventual medida argentina, que ha trascendido de forma extraoficial y que implicaría restricciones, a partir de junio, a la importación de alimentos que también se producen en suelo argentino. Por el momento, "lo que hay son rumores de la prensa argentina (sobre la medida) y una declaración de la presidenta (Cristina Fernández) diciendo que todos los acuerdos serán cumplidos", dijo Barral. El secretario de Comercio brasileño explicó que su gobierno "está verificando" a diario el flujo de comercio en la frontera para detectar cualquier anormalidad, que hasta ahora no ha ocurrido. "Brasil exporta a Argentina un cuarto de lo que importa en productos alimenticios (exporta alimentos por unos 500 millones de dólares e importa por unos 2.000); es muy difícil pensar que alguien racional quiera crear trabas a eso", expresó. Consultado sobre si Brasil ya pensó las represalias de reciprocidad al comercio argentino, que serían adoptadas si lo considerara necesario, Barral indicó que esas medidas pueden ser adoptadas rápidamente: "Brasil tiene un mecanismo electrónico de control de importaciones, es un botón", afirmó. Gobiernos de los países vecinos y europeos ya expresaron preocupación ante esa eventual medida argentina. "El Observador" Sección: Actualidad Oposición se niega a votar el tratado que crea la Unasur. LO DISCUTE EL PARLAMENTO A pedido expreso del presidente José Mujica, el Parlamento comenzó a discutir ayer nuevamente la aprobación del tratado constitutivo de la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur). La iniciativa tiene el apoyo del Frente Amplio (FA), pero en la oposición se anunció la resistencia a votar la organización regional que tiene al ex presidente argentino Néstor Kirchner como secretario general designado. El representante del Partido Nacional en la Comisión de Asuntos Internacionales de Diputados, Daniel Peña, dijo que no votará el tratado de la Unasur hasta tanto el gobierno argentino no levante el bloqueo del puente de Fray Bentos. Por su parte, el miembro del Partido Colorado en la Comisión, el diputado Fernando Amado, dijo que tiene "reparos" sobre el proyecto, "más allá de las buenas intenciones" que expresa el tratado constitutivo de la Unasur. Ayer, en la Comisión, el diputado oficialista Ruben Martínez Huelmo presentó un informe sobre el documento que ratifica la existencia de la Unasur. De inmediato, Peña fijó su posición contraria a votarlo. "El Parlamento no tiene que aprobar nada hasta que Argentina no levante el corte. El presidente Mujica ya hizo demasiado al apoyar la designación de Kirchner, se jugó a la buena fe del gobierno argentino y no pasó nada", dijo Peña en la comisión y reiteró luego a El Observador. El diputado nacionalista agregó que "recién después" que Argentina levante el corte, "Uruguay podrá dar otra señal de buena voluntad votando la creación de la Unasur". Peña señaló que esta es una opinión personal que luego coordinará con su partido. Si bien Amado no anunció su voto en contra, dijo que hoy la Unasur "no existe", por lo que la designación de Kirchner "no tiene valor". El legislador colorado separó el corte del puente del apoyo a la nueva organización regional, pero advirtió de que tiene "reparos" a esta. Amado dijo a El Observador que planteará el tema a la bancada del Partido Colorado para que adopte posición. El líder colorado Pedro Bordaberry ya adelantó su rechazo a que Kirchner dirija la Unasur. La Cámara de Senadores había votado en la legislatura pasada el tratado constitutivo de la Unasur, pero, como los diputados no lo aprobaron, el proyecto se archivó. Mujica pidió ahora su pronta aprobación y el texto comenzó de cero el trámite parlamentario. Debe ser aprobado por Diputados y otra vez por el Senado.

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