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O Mercosulino 15/10/2010 -www.camara.gov.br/representacaomercosul

Jornal “Valor Econômico”


Caderno: Brasil


Prioridades na relação com o exterior
Sergio Leo

Os ministérios da Fazenda e de Relações Exteriores dividirão, neste fim de governo, o protagonismo na atuação da política externa em matéria econômica. Em um campo, pelo menos, nenhum dos dois ministérios deverá exercer muita atividade: as negociações multilaterais de comércio, na OMC, ou negociações entre Mercosul e outros parceiros, como União Europeia, estão em modo inercial: haverá reuniões de técnicos e autoridades para discutir o assunto, mas ninguém em Brasília põe muita fé em resultados práticos.

O mesmo não acontecerá nas negociações sobre as ameaças de ressurgimento da crise financeira. As reuniões para debater o tema não só contarão até com a presença do presidente Lula, que vai à Coreia para a reunião do G-20, em novembro, como têm recebido forte atenção, especialmente do Ministério da Fazenda. Trata-se de descobrir como aproveitar esse esforço diplomático, de coordenação de políticas econômicas, para evitar a "guerra cambial" denunciada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ou, dada a inflexibilidade dos governos envolvidos, tentar reduzir os danos desse salve-se quem puder em que se transformaram as políticas econômicas mundiais.

Não será possível atribuir ao fantasioso antiamericanismo do Itamaraty o novo foco potencial de atritos entre Brasil e EUA: os americanos querem aproveitar a reunião do G-20 para concentrar forças na pressão contra a China, acusada de depreciar artificialmente sua moeda e inundar de produtos baratos os mercados mundiais. Os brasileiros, embora também temam as hordas de importados chineses, veem com maior preocupação, no momento, as medidas dos EUA para combater o próprio desaquecimento econômico.

No esforço para estimular o consumo e evitar a deflação, os EUA combinam política de juros baixíssimos e derrame de dólares na economia, sob a forma de recompra de títulos públicos ou pela liberação de depósitos dos bancos retidos pela autoridade monetária. É uma política que desvalorizará ainda mais o dólar; um favor aos exportadores americanos e uma ameaça a produtores de países como o Brasil.

O Brasil vai ao G-20 com um discurso contrário às medidas unilaterais e descoordenadas, e favorável a maior diálogo e articulação entre as políticas monetárias dos países, para uma estratégia global contra a crise. O ambiente de desconfianças e falta de disposição pode ser medido, porém, pelo constrangimento recente das autoridades anfitriãs, na Coreia, acusadas pelo Japão de não ter autoridade para presidir o encontro do G-20. Tudo porque o governo coreano partiu para políticas ativas de intervenção no mercado de câmbio tentando evitar a valorização da moeda nacional.

Com a guerra cambial em período de movimentação de tropas, os esforços internacionais parecem pouco produtivos, o que aumenta a importância das políticas internas para tratar do problema. No Brasil, a maior discussão é sobre como reduzir a taxa de juros, que atrai investidores, inflaciona o país de moeda estrangeira e valoriza ainda mais o real, agravando a perda de competitividade nacional. Os candidatos à Presidência da República são vagos e às vezes contraditórios ao falar do problema, que parece exigir algum aperto nos gastos públicos e maior controle da entrada de capital no país.

Um dos pontos interessantes que deveriam ser cobrados dos candidatos nos próximos debates públicos é a política para o BNDES, forte componente da estratégia de crescimento do atual governo. Economistas ligados aos tucanos acusam o banco de sabotar a política monetária, ao emprestar com juros subsidiados a poucos investidores, obrigando o Banco Central a elevar mais do que deveria as taxas de juros cobradas do restante, para manter a eficácia da política de contenção da demanda inflacionária. No campo governista, não se fala em mudanças nessa política, enquanto personagens ligados à candidata se alternam entre anunciar uma iminente política de contenção de gastos e declarar que ela não é tão necessária assim.

Nesse cenário de suspeitas e choques entre governos, lá fora, e de indefinição e disputa eleitoral, no país, faz bem o Itamaraty em aproveitar o pouco tempo que resta ao governo atual insistindo em reforçar os laços entre os países do Mercosul, antes que as tendências de fragmentação comprometam o frágil projeto de bloco regional.

Como antecipou o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, ao Valor, o Brasil, na presidência temporária do Mercosul, quer fixar neste ano cronogramas e tomar decisões para aumentar a coordenação e integração, entre Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, em matéria de tarifas de importação, regras para serviços, compras governamentais e investimentos. É muito, mas ainda insuficiente para conter as ameaças à competitividade das exportações brasileiras, que terão de buscar nas políticas internas as medidas para enfrentar a concorrência estrangeira.


Caderno: Internacional


Cresce interesse de investidores americanos pela AL

Os legisladores americanos consomem muito tempo debatendo relações comerciais com a China. Mas importadoras e exportadoras nos EUA sondadas num levantamento mostram um foco diferente: estão considerando cada vez mais a América Latina para oportunidades comerciais.

O crescimento econômico no Brasil e em outros países sul-americanos tornou a região a mais promissora para comércio exterior nos próximos seis meses, segundo um relatório elaborado pelo HSBC, o maior banco da Europa. O banco conduziu um levantamento com mais de 5 mil companhias, incluindo 300 nos EUA.

Na América Latina, "o consumo interno está em alta, e aqueles países exportam muito", disse William Nowicki, vice-presidente executivo do HSBC em Nova York. "O comércio exterior continua um dos propulsores estratégicos do crescimento econômico global."

O terceiro levantamento realizado pelo HSBC para avaliar a confiança no comércio exterior mostra que 30% das empresas dos EUA sondadas creem que a América Latina oferece a melhor oportunidade para crescimento ao longo dos próximos seis meses; 25% identificaram a China; e 15%, o Canadá.

A expansão da economia da América Latina é estimada em 4,8% neste ano, após queda de 1,8% em 2009, segundo projetou o FMI em julho. A economia do Brasil deve crescer 7,1% e a do México, de 4,5%.

O Brasil disse que está tentando fortalecer os seus laços comerciais com os EUA, em parte para contrapor a expansão do comércio em matérias-primas com a China, que substituiu os EUA como seu principal parceiro comercial. "O que estamos tentando fazer é relançar o relacionamento de uma forma positiva", disse Welber Barral, secretário de Comércio Exterior no Brasil, em entrevista em Washington.

Sem dúvida, o comércio dos EUA com o Brasil é aproximadamente um décimo do tamanho do comércio com a China.

A economia da China tem projeção de crescimento em ritmo superior a 10% neste ano. O comércio exterior com a China foi de US$ 242 bilhões nos sete primeiros meses, na comparação com US$ 23,5 bilhões para o Brasil, segundo o Departamento de Comércio.

"Já estamos em guerra comercial com a China", disse Linda Sanchez, representante democrata pela Califórnia. "Mas a China dispara canhões e nós atirando com espingardas de ar comprimido."

A China continua sendo um mercado atraente para companhias dos EUA, segundo o levantamento do HSBC, conduzido de julho a setembro. Entre as companhias, 76% negociam com a China, enquanto 74% fazem negócios com a América Latina. O Canadá é um parceiro para 86% das companhias dos EUA sondadas.


Jornal “O Estado de S. Paulo”


Caderno: Economia


Argentinos esperam por inflação nas alturas
Expectativa da população é de que o índice chegue a 33,7% nos próximos 12 meses; governo fala em 9,9%
Ariel Palacios

Assustados com a escalada de preços, os argentinos acreditam que a inflação acumulada nos próximos 12 meses será de 33,7%. É o que indica uma pesquisa feita pela Universidade Di Tella, que investigou as expectativas de inflação da população.

O número representa um aumento desde o mês passado, quando a expectativa de inflação para os 12 meses seguintes era de 31,4%. Enquanto a população se angustia com a persistente alta nos preços - que tornou a Argentina o país com a segunda maior inflação do mundo (atrás da Venezuela) - o governo da presidente Cristina Kirchner nega a escalada inflacionária.

Segundo o ministro da Economia, Amado Boudou, os alertas sobre a inflação não passam de "conspirações" dos partidos da oposição.

O Instituto Nacional de Estatística e Censos da Argentina (Indec) anunciou na última sexta-feira que o índice de inflação de setembro foi de 0,7%. Mas economistas independentes e organizações de defesa dos consumidores consideram que a inflação oficial foi "maquiada" e o índice real seria ao menos o dobro: oscilaria entre 1,6% a 1,8%.

A inflação acumulada desde janeiro, de acordo com os dados do governo, seria de 8,3%. No entanto, para a consultoria Ecolatina, a inflação real acumulada no período janeiro-setembro deste ano chegaria a 19,6%.

Economistas independentes afirmam que 2010 será encerrado com uma inflação que oscilará entre 25% e 30%. Mas o governo calcula que será, no máximo, de 9,9%.

No entanto, nas recentes negociações salariais feitas com empresas pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), a maior central sindical do país, alinhada com a administração Kirchner, os sindicalistas exigiram (e obtiveram) altas salariais entre 25% a 30%, porcentuais mais próximos dos cálculos de inflação das consultorias independentes que do índice elaborado pelo Indec.

Desde janeiro de 2007, o órgão - que sofre férrea e controvertida intervenção do governo Kirchner - é acusado por empresários, associações de consumidores, economistas e pela própria população de "maquiar" os dados de inflação.

A possível camuflagem da escalada inflacionária argentina também preocupa a Organização Internacional do Trabalho (OIT), que, em setembro, anunciou reconhecer a falta de credibilidade do Indec. Mais recentemente foi a vez do Fundo Monetário Internacional (FMI) criticar a medição oficial da inflação argentina.

Empresários reunidos nesta semana em Mar del Plata no principal colóquio empresarial anual do país pediram que o governo tome medidas para deter a escalada da inflação

PARA LEMBRAR
Governo é acusado de maquiar dados

Em 2007, o então presidente argentino, Néstor Kirchner (casado com a atual presidente, Cristina), demitiu uma das chefes de departamento do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), que estava no cargo havia 15 anos. Foi o ponto de partida para a intervenção do governo na entidade.


América Latina, sua hora e sua vez
Paulo Paiva

A América Latina sai da crise melhor do que entrou. As taxas de crescimento médias de suas economias eram mais modestas do que a média mundial e inferiores às taxas das economias asiáticas. No pós-crise o conjunto das economias latino-americanas cresce mais acentuadamente do que a média mundial. Espera-se em 2010 um crescimento para a região de 5,7%, ante 4,8% para a economia mundial. Brasil, Chile, Colômbia e Peru, que dependem muito do mercado de commodities, se saem melhor. México tem o seu destino preso ao desempenho da economia americana e Venezuela - a exceção - se mantém em recessão.

A forte resistência das economias da região à crise financeira decorreu de três fatores.

Primeiro, as reformas econômicas realizadas no passado recente e a consistência das políticas macroeconômicas tornaram essas economias mais sólidas e menos vulneráveis a choques externos. Em quase todos esses países foram realizadas reformas que consolidaram o sistema financeiro, fortaleceram os mercados de capitais e estimularam o livre comércio. Ademais, foi dada mais transparência à execução orçamentária, com maior rigor fiscal. Os fundamentos das políticas macroeconômicas foram consagrados, com controle eficaz da inflação, recuperação do papel da política monetária, maior equilíbrio fiscal, redução da dívida pública em proporção ao PIB e flexibilidade na política cambial com predominância de flutuação nas taxas de câmbio.

Exceto pela política cambial, todas as reformas e medidas estavam consolidadas na agenda chamada Consenso de Washington, que foi tão severamente criticada. A adoção dessa agenda foi crucial para proteger as economias contra crises financeiras.

Segundo, a expansão do mercado e o aumento dos preços de commodities, favorecendo os termos de trocas, estimularam o rápido crescimento econômico. Uma experiência que Prebisch possivelmente não imaginaria pudesse vir a acontecer. As condições favoráveis do mercado internacional impulsionaram o crescimento da renda e do consumo. Crescimento do PIB, com baixa inflação, resultou em aumento do poder aquisitivo de parcela maior da população. Em alguns países, como no caso do México e do Brasil, políticas de transferência de renda contribuíram também para a expansão do consumo doméstico.

Terceiro, as medidas anticíclicas tomadas imediatamente após o início da crise, visando a restabelecer o crédito e a estimular o consumo, tanto no âmbito monetário quanto fiscal, foram bastante eficazes. O resultado de tudo isso foi um impacto negativo de curta extensão temporal. Taxas negativas de variação do PIB duraram aproximadamente três trimestres. A atividade econômica e o emprego retomaram rapidamente seus níveis pré-crise.

As perspectivas pós-crise são muito promissoras, quer seja pelas oportunidades no mercado de commodities, que indicam certa estabilidade nos preços relevantes para as exportações da região, quer seja pelo desempenho do mercado doméstico de consumo. Neste contexto a região tem recebido um fluxo crescente de capitais. De fato, a oferta de capitais para os países latino-americanos tem crescido muito rapidamente, a custos relativamente mais baixos. De um lado, em razão da abundante oferta de crédito disponível para as economias emergentes; de outro lado, atraídos pelas taxas de juros mais altas na região, se comparadas às das economias mais avançadas.

A disponibilidade de capitais a custos relativamente mais baixos resulta em oportunidade para o crescimento, mas também representa risco futuro de proporções acentuadas. Moeda doméstica apreciada e taxas de juros mais baixas são atrativos para a alavancagem do sistema bancário regional, principalmente para bancos médios. A entrada de capitais externos na América Latina como proporção do PIB este ano já ultrapassa 5%, segundo estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI), dos quais investimentos diretos representam menos da metade.

Para mitigar os riscos da elevada entrada de capitais na América Latina, há necessidade urgente de revisão dos critérios de adequação de capital e de outras medidas complementares de supervisão financeira. Seria oportuno um esforço de coordenação entre os bancos centrais latino-americanos para adotarem critérios comuns, embora independentes, de supervisão sobre os fluxos de capital na região. Ademais, urge retomar e implementar agenda de reformas que contribua para ampliar a competitividade das economias, principalmente em áreas que tenham impacto na redução dos custos e da ineficiência.

A gestão pública carece de um profundo choque de eficiência que, simultaneamente, contribua para um equilíbrio fiscal duradouro e estimule investimentos em infraestrutura. Finalmente, as medidas anticíclicas devem ser eliminadas rapidamente. As oportunidades estão aí, basta cuidá-las com responsabilidade e prudência para evitar que uma crise financeira futura interrompa o sonho latino-americano.

PRESIDENTE DO BDMG, FOI VICE-PRESIDENTE DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO BID (1999-2004) E MINISTRO DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO (1998-1999) E DO TRABALHO (1995-1998)


Jornais dos Países Membros do Mercosul


Paraguay “ABC”


Sección: Internacinales


Mercosur: Instan a inclusión de idiomas oficiales

MONTEVIDEO (AFP). Jóvenes de Paraguay, Argentina, Brasil, Colombia, Bolivia y Uruguay aprobaron ayer una declaración conjunta del Parlamento Juvenil del Mercosur, en la que instan a incluir en forma obligatoria en la educación media los idiomas oficiales de los países del bloque y su historia reciente.

Reunidos en la sede administrativa del Mercosur en Montevideo, en la primera edición de este tipo de encuentro, los jóvenes pidieron “la inclusión de la enseñanza de los idiomas oficiales” de los países integrantes del bloque, en alusión al castellano y al portugués, sin mencionar al guaraní, una de las lenguas madres del Paraguay.

Asimismo, abogaron por la “integración de todos los alumnos indistintamente de su sector social, etnia y/o capacidad”, por un “presupuesto equitativo para la educación” y por la implementación de “equipos multidisciplinarios con psicólogos y pedagogos” para acompasar el seguimiento educativo.

Demandaron “el tratamiento de temáticas relacionadas con el pasado reciente de Latinoamérica”, entre ellas los “golpes de Estado”, la creación de proyectos “para la preservación del medio ambiente” e incrementar la “educación sexual”.

Reunidos bajo el lema “La escuela media que queremos”, asistieron al encuentro más de 100 estudiantes de los cuatro países miembros plenos del Mercosur (Paraguay, Argentina, Brasil y Uruguay), más jóvenes de Bolivia y Colombia, asociados al bloque regional.


Uruguay ‘El Pais”


Sección: Política Nacional


Lacalle expone sobre el Código Aduanero regional

El senador nacionalista y ex presidente Luis Alberto Lacalle, realizará mañana a la hora 16 en una sesión especial de la Cámara, una exposición sobre el Código Aduanero del Mercosur y la legislación portuaria uruguaya. En esa misma sesión, el Senado dará ingreso al proyecto de Presupuesto, que la semana pasada se aprobó en Diputados.







Jornal “Valor Econômico”


Caderno: Internacional


De olho na Presidência, vice ajuda oposição na Argentina
Daniel Rittner | De Buenos Aires

O vice-presidente da Argentina, Julio Cobos, tornou-se novamente algoz do governo ao se aliar à oposição em uma votação no Senado que reajustou as aposentadorias e que pode complicar as contas públicas do país. Cobos deu o voto de Minerva em uma sessão que só terminou na madrugada de ontem. Na condição de vice-presidente, ele também comanda o Senado, mas só pode votar em caso de empate.

Os senadores chegaram a um impasse após terem debatido, por mais de dez horas, um projeto de lei que estabelece piso de 82% do salário mínimo para os benefícios previdenciários. Defendido pela oposição como sua principal bandeira legislativa do ano, o projeto afeta diretamente 5,5 milhões de aposentados e pensionistas, que teriam seus vencimentos aumentados de 1.046 para 1.427 pesos (pouco mais de US$ 350). Em dólares, a Argentina possui o maior salário mínimo da América do Sul.

Antes mesmo da votação, o governo havia advertido que vetaria o reajuste. De acordo com a Administração Nacional de Seguridade Social (Anses), o aumento geraria uma despesa adicional de 40 bilhões de pesos por ano. A Anses teve superávit de 3,8 bilhões de pesos (US$ 950 milhões) em 2009 e diz que poderá ter déficit de 2,4% do PIB com a nova lei.

"Esse é um voto pela equidade social", declarou Cobos. Ele já havia provocado a ira da presidente Cristina Kirchner quando também desempatou, em 2008, a votação sobre o aumento do imposto às exportações de produtos agrícolas. Na ocasião, Cobos votou contra o aumento proposto pelo governo e foi imediatamente alçado à condição de inimigo número um de Cristina e de seu marido, o ex-presidente Néstor Kirchner.

Cobos rejeitou as acusações de ter tomado uma atitude populista. "A prioridade deve ser os aposentados. É a oportunidade de discutir [o destino dos recursos] na elaboração do orçamento", afirmou o vice-presidente, que já assumiu sua pré-candidatura à Casa Rosada em 2011. Ele pertence à União Cívica Radical (UCR), principal partido de oposição, mas contrariou a legenda para fechar uma aliança individual com os Kirchner em 2007.

Cristina qualificou o voto de Cobos como "irresponsável" e confirmou que vetará a lei, no primeiro veto após a perda de controle do Congresso, no ano passado. Em seguida, retomou a pressão para o afastamento de Cobos. "É um vice-presidente 'ocupa' ", atacou Cristina, usando o adjetivo com que os argentinos costumam se referir a sem-teto que ocupam imóveis desabitados. "Que não se pense que ninguém lhe pedirá renúncia."

O reajuste das aposentadorias vinha sendo defendido pela oposição apesar da iminência do veto. Por um lado, isso cria um constrangimento para Cristina, que gosta de citar os avanços sociais dos governos Kirchner, em contraposição ao "neoliberalismo" dos governos da UCR - o último, do ex-presidente Fernando de la Rúa, acabou em meio à crise econômica de 2001.

Por outro lado, a oposição insistiu no discurso de que a Casa Rosada vetaria o projeto, mas tem usado a Anses para fins políticos, financiando programas de distribuição de netbooks para estudantes e de conversores de TV digital para aposentados.


Caderno: Brasil


UE e Mercosul negociam regras
Assis Moreira
De Genebra

A semana de negociações entre o Mercosul e a União Europeia, em Bruxelas, mostrava resultados "animadores", segundo o embaixador brasileiro Ricardo Neiva Tavares. O secretário de Comércio da Argentina, Luis Maria Kreckler, vê chances de o acordo ser concluído até meados de 2011. Mas fontes da indústria brasileira não veem como aceitar um acordo de liberalização enquanto o câmbio estiver como atualmente, com o real fortemente valorizado.

A negociação desta semana foi focada em aspectos normativos, incluindo regra de origem, questões sanitárias e fitossanitárias, sem ainda entrar nos detalhes. Mais tarde, haverá troca de ofertas de acesso ao mercado. Isso pode ocorrer só no fim do ano ou começo do ano que vem. (AM)


Jornal “O Estado de S.Paulo”


Caderno: Internacional


Oposição derrota Kirchners em lei de aposentadoria
Governo sofre primeira grande derrota desde a posse do novo Congresso com aprovação do aumento das pensões para idosos
Ariel Palacios CORRESPONDENTE / BUENOS AIRES

Os partidos de oposição ao governo da presidente Cristina Kirchner aprovaram na madrugada de ontem a lei que aumenta a aposentadoria para um piso de 82% do salário mínimo. A votação, empatada, foi definida pelo voto de Minerva do presidente do Senado, o opositor Julio Cobos, que também é o vice-presidente da República. Foi a primeira grande derrota no Congresso desde a posse dos novos parlamentares, em dezembro.

"Este é um voto pela equidade social", afirmou Cobos, que rompeu há dois anos a aliança com o governo e que deixou claro que pretende ser candidato às eleições presidenciais de 2011.

O chefe do gabinete de ministros, Aníbal Fernández, afirmou que Cristina vetará a lei. O governo argumenta que o aumento das aposentadorias provocará "a falência" do Estado, já que os custos ultrapassariam a capacidade do Tesouro argentino. A oposição contesta, afirmando que se o governo deixar de lado os programas clientelistas e a distribuição generosa de verbas para as províncias de governadores aliados, haverá fundos para dar uma aposentadoria relativamente digna.

Com a aprovação da lei, a oposição arranca do governo uma de suas principais bandeiras sociais e coloca Cristina contra a parede, já que a obriga a optar entre gastos clientelistas ou o bem-estar dos aposentados a menos de um ano das eleições.

"É uma lei de falência do Estado argentino e de fraude com os aposentados" disparou visivelmente irritada ontem a presidente durante um comício na Grande Buenos Aires. Segundo ela, a votação "foi uma grande comédia com farsantes". Cristina também criticou Cobos: "temos um vice que é um "okupa"", sugerindo que ele ocupa uma posição que não o pertence.

Segundo a oposição, o custo dos aumentos das aposentadorias para o Estado argentino seria de US$ 4,7 bilhões anuais. O governo diz que o custo seria de US$ 10,5 bi. O ministro da Economia Amadou Boudou afirma que a lei levaria o sistema previdenciário - estatizado há dois anos - ao déficit.

Pensionistas. Sete de cada dez aposentados recebem atualmente 1.046 pesos (US$ 264). Com a nova lei, o valor passa a 1.426 pesos (US$ 361), o equivalente a 82% do salário mínimo, atualmente em 1.740 pesos (US$ 440). A oposição diz que as pensões estavam defasadas pela escalada inflacionária. Além disso, analistas sustentam que as aposentadorias estão em um dos pontos mais baixos da história previdenciária argentina, já que a aposentadoria média equivale a um terço do salário médio do trabalhador ativo.

Casaco de vison. O prefeito de Buenos Aires, o opositor Maurício Macri, defendeu o aumento para os aposentados e retrucou o argumento do governo de falta de dinheiro. "É como uma mulher que diz para o marido que não dá para comprar bifes e aparece todos os dias com um casaco de vison. Ora, o marido vai dizer "minha nega, deixa de lado os visons e compra carne, né?". O governo tem dinheiro para pagar os aposentados. Só precisa redirecionar os gastos e deixar de gastar de forma sistemática em besteiras", sustentou.

REVEZES

Agricultura
Em 2008, Cristina aumentou o imposto para exportação de produtos agrícolas, enfrentando três semanas de protestos. A medida foi derrubada pelo vice-presidente argentino e presidente do Senado, Julio Cobos, no Congresso

Meios de comunicação
No ano passado, presidente impôs restrições à propriedade de rádios, TVs, internet e jornais numa mesma cidade, mas Justiça restringiu o alcance da lei

Aposentadorias
Ontem, oposição aumentou o piso da aposentadoria para 82% do valor do salário mínimo


Jornais dos Paises Membros do Mercosul


Argentina “La Nacion”


Sección: Política


Aznar: "Ojalá la Argentina fuera como Brasil y Chile"
Afirmó que la región precisa "reglas claras y respeto por la ley"
Jaime Rosemberg
LA NACION

Nunca levanta la voz, casi no sonríe y pocas cosas parecen perturbarlo. José María Aznar parece decir más con sus silencios que con sus frases, cortas y al grano, que ya son su marca registrada. "Los países necesitan estabilidad y continuidad; vea cómo Chile, Brasil, Colombia y Perú han avanzado. Ojalá la Argentina pueda sumarse a ese grupo", dijo el ex presidente del gobierno español. Sentado en un sillón de la Legislatura porteña, y luego de compartir un panel organizado por las fundaciones FAES, Libertad y Pensar con el jefe de gobierno Mauricio Macri, Aznar evitó criticar al gobierno argentino, pero dejó clara su distancia con el modelo "populista y autoritario" del venezolano Hugo Chávez y de Bolivia, Ecuador y Nicaragua. Durante el diálogo -cronometrado por su asistente de prensa- Aznar dejó claras sus preferencias: Eduardo Duhalde, Mauricio Macri y Francisco de Narváez, a quienes caracterizó como "amigos". Fustigó a la Unasur y afirmó: "Cada país decide dónde estar. Es mejor estar del lado de los ganadores".

-¿Se cumple aquí su frase "las sociedades prósperas son más justas"?

-Es una regla general, las sociedades más prósperas tienen más posibilidades de ser más justas. La mejor política social es aquella que es capaz de dar oportunidades a la gente, ofrecer empleos.

-En América latina hay crecimiento económico y pobreza?

-La estabilidad macroeconómica conseguida por otros países ha sido muy importante, hay verdades que hoy no se discuten. Se están viviendo los años de mayor crecimiento de América latina desde los setenta, aunque en parte se basa en un dólar débil y materias primas con precios altos. Hay que hacer reformas de fondo y afrontar las brechas sociales que se mantienen.

-Teniendo en cuenta las dificultades de empresas españolas aquí, ¿se aprovechó el momento?

-Lo importante es el diagnóstico. No quiero entrar en política interna, pero sí quiero decir: debemos tener reglas claras que no se cambien a mitad de partido, contratos que se respeten y ley que se cumpla.

-Duhalde insiste en un Pacto de la Moncloa local. ¿Es factible?

-Sí. Es perfectamente posible: los partidos deben renunciar a sus objetivos máximos y ser capaces de encontrar campos y objetivos comunes para compartir. Los países necesitan cierta estabilidad y continuidad, vea Chile, Brasil, Colombia, Perú, México, en donde la continuidad de políticas los han hecho avanzar mucho.

-¿La Argentina no está allí?

-Ya veo hacia dónde va usted (se sonríe). Es posible hacerlo, y es lo que deseo que se haga.

-¿Organizaciones como la Unasur colaboran en ese sentido?

-No veo la necesidad de dividir el mundo iberoamericano en términos políticos. Es más una debilidad que un activo para el futuro.

-¿Qué puntos en común tienen su fundación y Pensar, de Macri?

-La pasión por la libertad y la democracia, la economía libre, políticas para dar prosperidad.

-¿Le gustaría que a Duhalde le fuera bien en 2011?

-Me gustaría que a mis amigos les fuera bien, pero sobre todo al país.

- ¿A Macri también?

-Sí, claro, también. Y a (De) Narváez. A todos les deseo lo mejor.


Paraguay “ABC”


Sección: Economía


El Brasil vuelve a postergar el tratamiento de las promesas de Lula sobre Itaipú
La aprobación de las Notas Reversales de Itaipú por el Congreso del Brasil tiene nuevo plazo. Inicialmente, el gobierno de Fernando Lugo anunció para agosto último, después fines de este año y ahora el canciller Héctor Lacognata estima para “comienzos” de 2011. En virtud de dichos instrumentos, la vecina nación prometió triplicar el monto de la compensación por cesión de energía.

El ministro de Relaciones Exteriores declaró ayer que el tratamiento de los referidos documentos tendrá lugar en la Cámara de Diputados de la República Federativa del Brasil, después de la segunda vuelta de los comicios previstos para el 31 de este mes, en el marco de las elecciones presidenciales.

Héctor Lacognata afirmó por otro lado, que atendiendo a los resultados electorales del pasado 3 de octubre, el panorama en el Legislativo del vecino país se presenta alentador para la aprobación, dando a entender que será mayoría el bloque parlamentario a favor.

Seguidamente, indicó que en cuanto a la Cámara de Senadores, los documentos tendrán entrada “a comienzos” del año que viene. Lacognata se mostró optimista al ser requerido a propósito, en la Cancillería Nacional.

Más de un año

Las Notas Reversales fueron firmadas el 1 de setiembre del año pasado en Asunción, entre Lacognata y el embajador brasileño, Eduardo Dos Santos. Fue a base de la Declaración Presidencial rubricada –también en nuestra capital– por los presidentes Fernando Lugo y Luiz Inacio Lula Da Silva, el 25 de julio de 2009.

Tienen como objetivo el aumento de la compensación por cesión de energía al Brasil, de 120 millones de dólares actuales a 360 millones de dólares al año.

Aplazamientos

El sucesivo aplazamiento de la aprobación del documento –presentado en más de una ocasión como uno de los mayores logros del Gobierno nacional– equivale a una pérdida para el Paraguay, pues al no estar autorizado el incremento de la compensación, nuestro país deja de percibir la suma prometida por el Gobierno brasileño.

Reunión de cancilleres

El secretario de Estado de Relaciones Exteriores informó por otro lado, que el lunes próximo asistirá a un encuentro de cancilleres de los países del Mercosur, en Montevideo, Uruguay. Señaló que la reunión será para ajustar los detalles con miras a la Cumbre del bloque a llevarse a cabo en diciembre próximo en el Brasil.

Saguier, coordinador

En cuanto a la Cumbre Iberoamericana de Jefes de Estado y de Gobierno, a realizarse en nuestra capital el año venidero, el canciller anunció la designación del embajador Hugo Saguier Caballero como nuevo coordinador. Se trata del actual representante diplomático ante la Organización de los Estados Americanos (OEA).

Reemplazó al embajador Eladio Loizaga, quien se acogió a la jubilación, según argumentó el ministro, sin hacer mayores comentarios.

Licitan línea 500 kV sin excepción

Gustavo Codas declara que la “reserva de mercado” reclamada por las empresas paraguayas en la construcción de la Línea 500 kV no es posible en las condiciones actuales. Dice que las normas del Focem contemplan que la licitación de obras a ser lanzada el martes venidero debe estar abierta a todas las empresas constructoras de los cuatro países del Mercosur.

El director general paraguayo de la entidad binacional comentó ayer que, de cualquier manera, las firmas locales contarán con más ventajas respecto a las extranjeras en lo referente al montaje y construcción misma.

Aclaró que los trabajos tendrán que ajustarse a las normas tanto de la Itaipú como del Fondo de Convergencia Estructural del Mercosur (Focem), por lo que no hay otra salida más que cumplir dichas exigencias. El citado organismo es el que financiará el tendido eléctrico de alta tensión.

Añadió que, dado el caso, la “reserva de mercado” podría representar incluso riesgos en cuanto al cumplimiento de plazos entre otros imponderables. “Pero estamos trabajando con las empresas paraguayas a fin de llegar a términos razonables para su participación”.

Anunció para el próximo martes el lanzamiento de la primera licitación que se centrará en la construcción de la subestación de Villa Hayes y Hernandarias. Se estima una inversión para esta fase de unos 206 millones de dólares. La segunda licitación está programada para 15 días después y abarcará el tendido de la línea propiamente que unirá ambas cabeceras.

US$ 550 millones

Codas explicó que tal como se acordó con el Fondo de Convergencia Estructural del Mercosur, el aporte del bloque totalizará 400 millones de dólares, más 150 millones de dólares de contrapartida local (Estado paraguayo e Itaipú). El director de la binacional formuló estas declaraciones tras reunirse con Lacognata, en la Cancillería.
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Solo el 7% de materias primas del Mercosur
El 93% de las materias primas para la industria paraguaya, a julio de 2010, provino de extrazona, y solo el 7% del Mercosur, destaca un análisis realizado por la Unión Industrial Paraguaya.

El análisis elaborado por el Centro de Estudios Económicos del gremio industrial, y entregado ayer a los medios, revela la importancia que tiene hasta ahora el Régimen de Arancel Cero para la importación de materias primas desde fuera del bloque regional, el que le otorga una pequeña ventaja al sector secundario de nuestro país.

El informe destaca que hasta julio de este año, el nivel de importación de materias primas ascendió a US$ 144.000.000, siendo el nivel más elevado para igual período registrado en los últimos años. La cifra representa un aumento del 57,7% respecto a lo importado a julio de 2009. Señala, asimismo, que prácticamente todos los sectores verificaron crecimiento en las importaciones, salvo cartón, plásticos y fundición de hierro y acero, que verificaron decrecimientos interanuales.

Los sectores más representativos de importación de materia prima son: vehículos (44%), químicos y orgánicos (16%), tabacos (9%), plásticos y sus manufacturas (9%), tejidos (5%) y fundición de hierro y acero (3%). Por otra parte, la importación de materia prima proviene principalmente de Asia (63,6%), siendo China el principal proveedor (55,3%) en el año 2009.

La descomposición del crecimiento por zonas de origen arroja que prácticamente todo el incremento se debió a las importaciones originarias de extrazona, que aumentaron en términos ponderados en 54,4%, y las originarias del Mercosur, en 3,2%, según el informe.

Cinco rubros concentraron el 82,3% del total importado de materia prima. Los insumos agrupados bajo el rubro de vehículos automotores representaron el 44% del total importado a julio de 2010. Igualmente, se registra una mayor participación de bienes agrupados en tejidos, fundición de hierro y acero y en máquinas y aparatos eléctricos.

Al analizar la dinámica de las importaciones acumuladas a julio de 2010, en relación al mismo periodo del 2009 se observa un importante crecimiento de los tres principales rubros.

Las caídas interanuales se registraron en las materias primas contenidas en los rubros de plásticos, hierro y acero, y papel y cartón.

Exportaciones

Otro informe emitido por el Centro de Estudios Económicos de la UIP, señala que hasta agosto de 2010, las exportaciones de productos manufacturados (de origen agropecuario e industrial ascendieron a US$ 1.353 millones, representando el 43% del total exportado, mientras que la participación de los productor primarios fue del 55%, según último estudio de la UIP.

Señala que hasta agosto, las exportaciones totalizaron US$ 3.134 millones, representando un aumento de US$ 864 millones, equivalente a 38,1% respecto al mismo periodo de 2009. Sin embargo, el nivel de importaciones fue de US$ 6.166 millones, que representa un aumento del 47,3%.


“La Nacion”


Sección: Pais


Según director municipal, está a la altura del Mercosur
En opinión de Florentín Jiménez, nuevo reglamento contempla medidas indispensables.

El director de Tránsito de la Municipalidad de Asunción, inspector Florentín Jiménez, señaló que el Reglamento General de Tránsito próximo a promulgarse por la Intendencia se pone a la altura de los países del Mercosur y que actualiza las normativas mirando especialmente el incremento del parque auto y ciclomotor de nuestra comuna.

“Sobre todo, es un reglamento que se pone a la altura de los demás países del Mercosur en materia de seguridad vial”, dijo Jiménez.

El mismo destacó que el documento contempla todos los tratados internacionales y convenciones sobre el tránsito y la seguridad vial por lo que, una vez aprobado, pasará a formar parte de una herramienta importante para la capital de un país.

Cabe resaltar que el reglamento vigente data del año 1999, por lo que los reajustes que se hacen en materia de multa se harán sentir ni bien éstos entren a regir. Un ejemplo de ello es que una multa que hoy se paga con dos jornales mínimos, en el nuevo reglamento pasará a ser valuado a 6 jornales mínimos y así respectivamente, según detalló Jiménez.

El inspector anunció por otro lado que la municipalidad será estricta con las escuelas que dicten los cursos de conducción y que ni bien promulgado el documento buscarán colaboración para su impresión y distribución gratuita. “En el reglamento vigente estaba contemplado, pero como las escuelas prácticamente vendían los certificados se tuvo que dejar sin efecto este apartado. Ahora la municipalidad va velar estrictamente el funcionamiento correcto de estas escuelas”, dijo.


Uruguay “El Pais”


Sección: Política Nacional


Mercosur. Seminario sobre migración

Hoy viernes a la hora 9 se inaugurará el seminario "Migrantes y Derechos Humanos", en el Edificio Mercosur. Habrá dos mesas: una sobre la problemática de los migrantes y otra sobre los derechos humanos.


“La Republica”


Sección: Política


Cancilleres del Mercosur el lunes en Montevideo

Los cancilleres de Uruguay, Argentina, Brasil y Paraguay estarán presentes en Montevideo el próximo 18 de octubre a fin de definir los aspectos relacionados a la integración de las bancadas del Parlamento del Mercosur. Participará del encuentro el presidente uruguayo, José Mujica.

Celso Amorín, Héctor Timerman, Héctor Lacognata y Luis Almagro estarán realizando un consejo de mercado común (CMC) especial en Montevideo.

Los cancilleres estarán analizando con los legisladores del bloque regional lo que será la nueva representación de las distintas bancadas del Parlasur. Se estima que en los próximos años, todos los Estados socios de la región estarán definiendo por elección de la ciudadanía a los miembros del Parlamento del Mercosur.

En tal sentido, el canciller argentino, Timerman estará dando el lunes a las 11 horas un informe sobre la actuación de Argentina al frente de la presidencia Pro Tempore del Mercosur, mientras que el canciller Amorín, a partir de las 15 horas, y con la presencia del presidente Mujica, estará anunciando sus acciones a desarrollar en este período. En tanto, también en octubre comenzará a funcionar la Comisión Binacional de Seguimiento y Planeamiento Estratégico, entre Uruguay y Argentina que abordará diferentes temas, en los que se incluyen 27 puntos, entre los cuales se encuentran los de energía, la planta de regasificación, el dragado y la utilización de los puertos. Este fin de semana, estará sesionando el Parlamento de Jóvenes del Mercosur en Montevideo con 103 miembros. Nuestro país tendrá su bancada con representantes de los 19 de departamentos. Mañana se dará la apertura a partir de las 9.30 horas con la presencia de los ministros de Educación de Uruguay y Argentina, y el presidente del Parlamento del Mercosur, el diputado brasileño Alizio Mercadante.

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