Jornal do Brasil
Caderno: Economia
Conjuntura gera temores de implosão da moeda europeia
O respeitado economista Nouriel Roubini, conhecido por seu pessimismo, afirmou que não se pode descartar uma implosão do euro devido ao risco de que a crise grega se alastre por toda a Europa.
"Neste momento, não se pode excluir uma implosão do euro. O efeito de contágio é uma possibilidade real não apenas para os países com mais riscos", disse Roubini ao jornal italiano La Republica.
Inter venção Em meio ao movimento mundial de depreciação das cotações, o presidente do Banco Central Europeu, Jean-claude Trichet interveio afirmando que "a perspectiva de default (calote) na zona do euro para mim está fora de questão".
– Nós não podemos fazer isso (reestruturar dívida). Isso teria consequências imprevisíveis para a zona do euro e outras regiões – afirmou.
No clima de instabilidade, a França vai congelar os gastos do Estado pelos próximos três anos, segundo anunciou o primeiro ministro do país, François Fillon.
– Para os próximos três anos, está confirmado que as despesas do Estado, sem contar os gastos com juros da dívida e com pensões, serão congelados em valor", afirma o comunicado.
Os gastos públicos do país já estavam parados em termos relativos, ou seja, apenas acompanhavam a inflação.A partir de agora, as despesas nem sequer acompanharão a alta dos índices de preços, de forma que o Estado perderá poder de compra nos próximos três anos.
A medida visa a reduzir o rombo nas contas públicas , aumentado durante a crise para estimular a economia ou socorrer o sistema financeiro.
Jornal ‘Valor Econômico"
Editorial
Crise na zona do euro cria princípio de pânico global
A crise grega deixou de ser um tumulto localizado para se tornar um poderoso fator de instabilidade global. Desde a queda do banco de investimentos Lehman Brothers, em setembro de 2008, os mercados não tinham visto um dia tão frenético e pesado em baixas em todos os ativos, das bolsas às commodities. A bolsa de Nova York teve a maior variação negativa ao longo de um dia desde o "setembro negro" de 1987, e chegou a recuar 9,2%, arrastando consigo o Standard & Poor"s 500, com -8,6%. O real chegou a perder 5,28% no meio da tarde, refletindo o desespero dos operadores e a saída de dólares provocada pela tentativa de cobertura de prejuízos em outros mercados pelos investidores externos.
O nível de risco existente nos mercados globais mudou de qualidade com as incertezas sobre se o pacote de auxílio à Grécia será suficiente e se outros países europeus de maior porte, como a Espanha, que têm déficits orçamentários enormes, serão obrigados também a recorrer à ajuda das autoridades da zona do euro e do Fundo Monetário Internacional. Mais do que os tardios avisos das desmoralizadas agências de classificação de risco sobre rebaixamento das dívidas de Portugal e Espanha, o pânico foi nutrido pela ameaça de interrupção dos fluxos de créditos entre os bancos, cuja concretização transformou a crise do subprime americana em um cataclismo global. Pesadamente envolvidos nas dívidas das nações que estão sob desconfiança dos mercados, bancos alemães, franceses, ingleses e espanhóis passaram a desconfiar da segurança de empréstimos que fazem entre si no mercado interbancário.
Dessa forma, com a perspectiva de um corte gradual dos créditos, Portugal e Espanha, por exemplo, terão um número significativamente menor de investidores dispostos a comprar ou rolar seus débitos, a taxas que já estavam em alta e que têm o potencial para explodir no curto prazo. O fim apocalíptico dessa história, vislumbrado nos momentos de pânico nos mercados, é o de uma grande crise das dívidas soberanas na Europa, sem uma saída clara e rápida à vista.
O desenrolar do socorro à Grécia enviou sinais de mau augúrio. Sem uma estrutura institucional para resolver dificuldades de países sócios, os governos da zona do euro mostraram indolência, má vontade e falta de visão ao deixar que a Grécia fosse empurrada à beira do abismo. Os dirigentes da principal economia da união monetária, a Alemanha, concentraram suas energias em conceder o menor volume de recursos possível com o máximo de restrições suportável. O custo dessa avareza não demorou a aparecer. Depois de impedirem o FMI de vir em socorro da Grécia, em nome de um orgulho transnacional que negavam na prática, os governos da zona do euro concordaram tardiamente em oferecer um pacote de assistência financeira de US$ 60 bilhões. Essa quantia, a maior já oferecida a um país, se revelou pífia poucos dias depois e a conta seguinte pulou para US$ 144 bilhões.
O que os mercados indicam agora é que possivelmente os líderes europeus se enganaram mais uma vez. As interpretações sobre a lentidão na arregimentação de auxílio financeiro à Grécia são lógicas. A demora evidenciou falhas institucionais na estrutura da união monetária que podem, no limite, levá-la a sucumbir. A Grécia foi apresentada como um caso excepcional de assistência, dada aliás, a contragosto. Mas agora é a Espanha, com US$ 1,1 trilhão de dívidas, que está na berlinda, e Irlanda (US$ 867 bilhões) e mais remotamente, Itália (US$ 1,4 trilhões) podem ser tragadas pelas turbulências. As dúvidas sobre a rapidez de uma resposta a uma situação de crise nesses países, que deixaria a falência grega parecendo um episódio menor, são pertinentes. E mais inquietante ainda é a incerteza sobre se haverá recursos suficientes para amparar os grandes devedores diante de fortes pressões dos investidores.
Depois de terem tentado resolver por si próprios uma crise em seu quintal, os líderes da zona do euro falharam e espalharam insegurança novamente nos mercados globais. Somadas, as exposições de bancos franceses, alemães, ingleses e espanhóis ultrapassam US$ 2 trilhões, dinheiro suficiente para causar estragos tão grandes na Europa como a farra dos empréstimos subprime provocaram nos EUA. Enquanto a chanceler alemã Angela Merkel se preocupava com os eleitores da Renânia do Norte, a zona do euro brincava com fogo. Perdeu-se um tempo enorme para se chegar a uma pseudo-solução - a Grécia precisa reestruturar seus débitos, impagáveis até mesmo depois da ajuda financeira - e sequer foram colocados de pé mecanismos de decisão ágeis para novos momentos de crise, bastante previsíveis.
O pânico dos mercados globais ontem foi um claro aviso de que um mecanismo de socorro às economias endividadas da união monetária europeia já deveria existir e atuar, da mesma forma como os governos nacionais, após breve hesitação, agiram para evitar que as consequências da crise financeira fossem ainda piores do que foram e se concertaram no G-20. O alerta dos mercados pode ou não surtir efeito. Em caso negativo, a economia europeia, cuja recuperação marca passo, voltará à recessão e retirará ímpeto do crescimento global. Essa é uma hipótese suave. Na pior delas, vários grandes bancos europeus, já bastante machucados pela crise financeira anterior, serão colocados à beira da falência. A zona do euro pode não suportar um choque tão grande.
Jornal "O Globo"
Opinião
União Europeia tem antídotos para a crise
A União Europeia absorveu, com razoável êxito, várias economias do antigo bloco socialista soviético, contrariando o ceticismo reinante na época. Nesse primeiro teste, a UE provou que o seu ousado processo de integração continha dentro de si um antídoto capaz de absorver impactos inerentes a processos de ajustes. De fato, não existem lá barreiras — a não ser as decorrentes das diferenças culturais, de idioma, de familiarização — que impeçam a um trabalhador de um país buscar ocupação em outro. Assim, se, por conta de um forte ajuste interno, uma determinada economia se retrai, mas o país vizinho não enfrenta as mesmas dificuldades, o mercado de trabalho integrado funciona como uma válvula de escape temporária.
No caso da Grécia, as características do ajuste vão diferir do que aconteceu no Leste da Europa, pois ele ocorrerá sob o guar da-chuva de uma moeda única, o euro. O governo grego não tem poder para emitir moeda internamente e financiar seu déficit.
E não pode apoiar-se na muleta do câmbio, pois sua moeda é exatamente a mesma dos seus principais parceiros comerciais. Sendo assim, a economia grega não terá outra saída senão reduzir o seu déficit para o patamar que os credores estejam dispostos a financiálo. A ajuda arquitetada pela União Europeia e Fundo Monetário Internacional (FMI) permite que esse ajuste ocorra de maneira gradual e sob certo controle. Sem a ajuda, o ajuste aconteceria de qualquer maneira, descontrolado, com consequências sociais ainda mais graves.
O gigantesco déficit público grego (atualmente em torno de 14% do PIB) não desaparecerá por encanto. O risco de calote, na verdade, não se restringe a bancos ou a instituições que financiaram a dívida grega. Se não houver quem financie o déficit previsto, o rombo simplesmente desaparecerá pelo não pagamento de compromissos diversos que não serão honrados. Dado o grau de presença do Estado na economia do país, os principais atingidos serão os próprios gregos — funcionários públicos, fornecedores, usuários de serviços.
No entanto, os mercados vêm reagindo negativamente pelo temor de contaminação. Com receio de que a crise se alastre e atinja, mais uma vez, a saúde do sistema financeiro internacional, as bolsas despencaram. No Brasil, a guarqueda foi acentuada por causa da valorização do ano passado — nesse caso, muitos investidores preferem vender e realizar lucros, em vez de esperar por mais valorizações — e não porque a economia brasileira esteja sob risco. Como se observou, na prática, na crise financeira do fim de 2008/início de 2009, os bancos brasileiros não estão expostos a créditos duvidosos no exterior.
Ao contrário, vêm se beneficiando de um bom momento no mercado interno e começaram a divulgar lucros expressivos relativos ao primeiro trimestre.
É bem provável que os antídotos concebidos pela União Europeia no seu processo de integração venham a funcionar. Mas desta crise ficará uma lição: déficits públicos somente são financiáveis se o mercado estiver convencido de que a economia que os lastreia tem capacidade efetiva de reação.
O mais prudente é, sempre, buscar o equilíbrio nas finanças governamentais.
Jornais dos Países Membros do Mercosul
Argentina "Clarín""
Sección: El Mundo
Por rechazo de Unasur, Lobo no irá a la cumbre con la UE
El presidente hondureño, Porfirio Lobo, anunció ayer que no acudirá a la próxima cumbre de Madrid entre la Unión Europea (UE) y América Latina debido al rechazo de varios países sudamericanos, aunque sí participará en el encuentro entre el bloque europeo y Centroamérica. "Si nuestra presencia en España genera conflictos, pues no vamos a estar allí", dijo Lobo, quien aseguró que Honduras "no será motivo de conflicto", pese a que considera que los países sudamericanos "se ponen intransigentes y arrogantes", olvidando que a quien dañan es al pueblo hondureño.
Varios países de la Unión de Naciones Sudamericanas (Unasur), con Brasil, Ecuador y Venezuela a la cabeza, amenazaron con boicotear la cita si asistía el hondureño. La cumbre de Centroamérica y la UE está programada para el 19 de mayo, un día después de la cita de América Latina y la UE.
Tras la decisión de Lobo, los países sudamericanos anunciaron su asistencia. Fuentes de la Cancillería argentina señalaron a Clarín que, en realidad, fueron las autoridades españolas las que "desinvitaron" a Lobo del encuentro común, por presión de la Unasur.
Fue el ecuatoriano Rafael Correa, entonces presidente de turno de Unasur quien llamó al español José Luis Rodríguez Zapatero --a cargo de la presidencia de turno de la UE-- en desacuerdo con la presencia de Lobo en la cumbre. Solo dos países sudamericanos, Perú y Colombia, han reconocido a Lobo, quien ganó las elecciones de noviembre, efectuadas bajo el régimen de facto que gobernó Honduras luego del golpe de junio de 2009. EE.UU., la UE y Centroamérica (salvo Nicaragua) han reconocido al nuevo gobierno hondureño luego de que Lobo asumiera el poder, lo que marcó el fin del régimen de facto de Roberto Micheletti.
Paraguay "ABC"
Sección: Política
Samek, al final, admite que dinero no está garantizado
El director brasileño de Itaipú, Jorge Samek, finalmente tuvo que reconocer que el dinero para la línea de 500 kV que promete poner el Brasil a través del Mercosur no está garantizado para los siguientes períodos. Supuestamente, ya hay disponibilidad para la primera parte de la obra, pero los desembolsos futuros dependerán de su Congreso, con lo que el Paraguay quedará en manos de su vecino por varios años. Hasta el momento, no han puesto un centavo de lo que prometieron. Se prevé realizar los trabajos iniciales con adelantos de la binacional. No dicen qué pasará con otros proyectos del Focem.
El titular brasileño de la Itaipú, Jorge Samek, explicando en la reunión convocada por la entidad sobre los recursos que direccionarán al Focem.
El director brasileño de Itaipú, Jorge Samek, dijo que se apelará a los recursos proveídos al Gobierno de su país para cuestiones relacionadas a su "política exterior" para la primera cuota del monto comprometido por Lula para la línea de 500 kV, que será canalizado hacia el proyecto a través del Focem. Esta primera cuota se eleva a US$ 140 millones. Las restantes dependerán del futuro Congreso, por lo que, reconoció, no podría pronosticar resultados.
Recurriendo a su conocida habilidad política (ocupó por varios períodos la diputación estadual), Samek, al ser requerido sobre cómo podrían garantizar que los recursos futuros para la anunciada línea de transmisión cuenten con el voto favorable del próximo Parlamento, luego de las elecciones presidenciales de octubre venidero, respondió con el consabido: "Brasil siempre honró sus compromisos".
En definitiva, por lo que escuchó decir en la víspera a sus directores, la Itaipú, para salvar el escollo del financiamiento de la obra, inicialmente recurrirá a un nuevo anticipo de US$ 11 millones, que provendrán de las arcas de la entidad, el cual se sumará al anterior anticipo de US$ 10 millones, que fue otorgado ya bajo la administración de Carlos Mateo Balmelli.
Se esperará luego los US$ 140 millones correspondientes a la primera cuota de los más de US$ 400 millones que serán aportados de forma extraordinaria por el Brasil al Focem. Pese a no existir aún un compromiso escrito, los responsables de la Itaipú coincidieron en manifestar que hay pleno consenso de los mandatarios de los países que conforman el bloque regional (Paraguay, Brasil, Argentina y Bolivia) para la utilización de ese mecanismo.
Ayer, tras el recorrido por Villa Hayes, hubo una reunión de prensa en la sede de la Itaipú en Asunción. Samek allí recordó que el plazo previsto para la ejecución del emprendimiento es de 3 años, hasta el 2012, y preciso después que los recursos brasileños vendrán de "los fondos que hacen parte de la política exterior brasileña". "El Congreso brasileño ya autorizó al Gobierno en direccionar recursos vía Focem para trabajar en asimetrías de integración y parece que el Fondo de Convergencia fue creado, precisamente, para viabilizar proyectos como el que ahora nosotros estamos encarando", señaló. "Es un dinero bastante grande que el Gobierno dispone todos los años para atender las cuestiones internacionales", dijo.
Requerido sobre cómo podría vaticinar que las futuras autoridades legislativas sigan con el mismo criterio para los próximos aportes, más aún si se considera que las tendencias no son favorables para la candidata del partido de Lula, contestó que "se aseguraba la victoria electoral de Dilma Rousseff". "En el caso que ganara el gobernador de San Paulo, José Serra, independientemente de quien salga victorioso en las próximas elecciones, los compromisos que son refrendados por el presidente de la República son respetados y éste es un proceso que no tiene retorno", apuntó.
El director paraguayo, Gustavo Codas, a su turno, volvió a asegurar que en agosto tendrá lugar la licitación de las líneas de transmisión, las que, probablemente, se ejecutarán en tres tramos. "Respeto mucho a todos los que manifiestan escepticismo, porque ya hubo muchas promesas frustradas. No tengo ningún problema con el escepticismo. Uno de los cuestionamientos es que el Focem tiene mucha burocracia, mucha demora en la aprobación de los proyectos, etc. Es verdad. Pero son sobre los proyectos que entran por la vía ordinaria. Este no es un proyecto normal, está planteado por cuatro presidentes. Para mí que esto va tener otro tratamiento, por el carácter que tiene", aseguró Codas.
"No es que aquí se esté involucrando a otros países. Este es un proyecto que se denomina pluriestatal", apuntó. "El grueso de los gastos no tendrá que ser afrontado este año, sino el que viene. Para esta licitación del terraplenado, vamos a adelantar recursos de la Itaipú que serán después reembolsados. Son US$ 11 millones. Este anticipo será tratado por el consejo de administración de la entidad, en reunión extraordinaria", agregó.
"En un mes, a plenaria"
Sobre la promesa del aumento de la compensación por cesión de energía, rescató la votación del miércoles de la comisión del Mercosur, que aprobó por 7 a 3 el dictamen a favor de aceptar el incremento de las regalías. Codas dijo que ahora se acelerarán los trámites en las otras comisiones de Diputados de Brasil y que en treinta días se podría estar estudiando, ya en plenaria.
"Sería falta de cortesía"
"Yo fui legislador durante cinco mandatos. Decir que irían a garantizar los fondos sería una falta de cortesía con el Parlamento. El mismo tiene sus reglas. Pero tengo algo que rescatar: el Congreso nunca faltó con las cuestiones de integración. Las posiciones son amplias. Hay muchas posiciones divergentes. Que tenemos un problema adicional ahora, sí lo tenemos. Están las elecciones. En los años de elección se acentúan las disputas. Tengo muchas expectativas, pero hablar sobre otro poder...", dijo Samek.
Focem financia 14 proyectos por más de US$ 139 millones en Paraguay
El Focem financia en Paraguay un total de 14 proyectos por un total de 139 millones de dólares, no reembolsables. Todos fueron solicitados durante el gobierno anterior, y a pesar de haberse aprobado ya en el 2008, varios de ellos, apenas se están iniciando por problemas burocráticos. Otros ni comenzaron aun o están parados. Brasil pretende financiar con los Fondos Estructurales la construcción de una línea de transmisión de 500 kV desde Itaipú hasta Villa Hayes a un costo de US$ 400 millones, y asegura que culminará en el 2012.
LUQUE (María Teresa Blanco, corresponsal). Los retrasos en la culminación de las obras de asfaltado del camino intermunicipal "Tupá Rendá", que une Luque - Limpio - Piquete Cue, construido con dinero del Focem, obligan a los automovilistas a circular por un camino en pésimo estado, que une el barrio Bella Vista con la compañía Y Ka’a de esta localidad.
El tramo es una verdadera trampa para los motociclistas, según los vecinos más de uno fue embestido por un automóvil debido a la polvareda que dificulta la visibilidad. Otros resbalaron y cayeron a la cuneta en días de lluvia.
René Peralvo, encargado del proyecto que tiene como órgano ejecutor al Ministerio de Obras Públicas, indicó que debido al desmoronamiento de un puente en la zona de Mora Cue, que no estaba incluido en el proyecto inicial, se tuvo que redireccionar el rubro para la reparación de las vías alternativas a la construcción del nuevo puente de hormigón armado, por lo que han dejado de lado las calles vecinales.
Similar respuesta dio el director de obras de la comuna local, Arq. Angel Aranda, quien dijo que el MOPC solicitó apoyo a la Municipalidad luqueña recién este año, sin embargo, para contar con los rubros necesarios, el ejecutivo local necesariamente debe incluir los proyectos al presupuesto de forma anticipada, por lo que no pueden desembolsar para otorgar una contrapartida al Ministerio de Obras Públicas a esta altura del año.
El tramo vial encarado por el MOPC con dinero del Fondo Estructural del Mercosur se encuentra en un 70% de ejecución y se prevé la inauguración de la misma para agosto de este año.
La obra está a cargo de la Empresa Constructora Heisecke de José Luis Heisecke. Según datos del Focem, los caminos de circunvalación de Asunción costarán US$ 27.591.124.
Francia rechaza reinicio de negociaciones UE-Mercosur
Francia se opone a la reanudación de las negociaciones entre la Unión Europea y el Mercosur para un Tratado de Libre Comercio con el argumento de que un acuerdo puede poner en peligro la agricultura francesa y europea, según reportaron ayer varias agencias noticiosas.
PARIS (EFE). Francia ha lanzado una advertencia a la Comisión Europea, que ha anunciado su intención de relanzar el proyecto de un acuerdo de libre cambio con el Mercosur, y ha afirmado que no se pueden llevar a cabo negociaciones que amenazan la agricultura francesa y europea.
En un comunicado conjunto del ministro de Agricultura, Bruno Le Maire, y de la secretaria de Estado del Comercio Exterior, Anne Marie Idrac, se señala que las concesiones que la Comisión podría hacer al Mercosur tienen un "límite último" en las que la UE hizo en julio de 2008 durante las negociaciones de la Ronda de Doha de la Organización Mundial del Comercio (OMC). "La Unión Europea no puede llevar a cabo negociaciones que corren el riesgo de amenazar la agricultura francesa y europea", afirman Le Maire e Idrac en su nota, conocida ayer
Los dos responsables franceses también subrayan que el propio Ejecutivo europeo había indicado que "ir más allá" de la posición europea de julio de 2008 "amenazaría los mismos fundamentos de la PAC " (la Política Agraria Común)
La posición oficial francesa se produce pocas horas después de que la principal organización agraria de Francia, la FNSEA, pidiera al presidente francés, Nicolas Sarkozy, que presione a la Comisión Europea para tumbar su iniciativa -que cuenta con el apoyo de la presidencia española de la UE- de relanzar las negociaciones para lograr un acuerdo de libre cambio con el Mercosur. La FNSEA aseguró que un acuerdo de libre cambio con el Mercosur "causaría numerosos problemas" en el sector europeo, en particular en los productores de carne, y amenazaría la continuidad de muchos ganaderos, por posibles millonarias pérdidas.
Venezuela en Mercosur, "una insensatez"
BRASILIA, 6 (ANSA). El candidato presidencial brasileño José Serra, que encabeza las encuestas preelectorales, calificó como una "insensatez" la inclusión de Venezuela en el Mercosur, y propuso que Brasil tenga más votos que los demás miembros del grupo. "Si Venezuela materializa su ingreso al Mercosur, lo que es una insensatez, va a tener el mismo voto que Brasil", señaló el candidato del Partido de la Socialdemocracia Brasileña (PSDB) .
De esa forma cuestionó que los países tengan igual representación en el bloque suramericano y propuso un modelo similar a la Unión Europea (UE) . Los miembros de la UE con "más población y PIB (Producto Interno Bruto)" tienen un "voto que pesa más", consignó Serra al hablar ante empresarios de Río Grande do Sul, estado que hace frontera con Uruguay y Argentina.
El Congreso brasileño aprobó el año pasado la adhesión de Venezuela al Mercosur. También fue respaldada por Argentina y Uruguay, pero aún no cuenta con el respaldo de Paraguay. Serra aparece como favorito para los comicios según los sondeos publicados desde comienzos de esta año, donde Dilma Rousseff, del Partido de los Trabajadores, se ubica segunda.
El candidato consideró "irreal" que el Mercosur sea una unión aduanera, que fija tarifas comunes ante terceros países. Propuso transformarlo en un área de libre comercio, donde se reducen los aranceles dentro del bloque y cada país puede firmar tratados comerciales con otros países, publicó hoy el diario Estado de Sao Paulo.
Focem es burocrático, afirman
El Fondo de Convergencia Estructural del Mercosur (Focem) es burocrático, sostuvo ayer a la mañana en el Palacio de López el ministro de Hacienda, Dionisio Borda. Dijo que la lentitud de los proyectos paraguayos financiados por el Focem obedece a la burocracia y no porque Brasil financiará la construcción de la línea de transmisión de 500 kV desde Itaipú hasta Villa Hayes.
Ante insistentes preguntas, Borda dijo que no conoce bien los detalles de la financiación de la línea de transmisión de Itaipú por parte del Brasil.
El Gobierno del vecino país prometió a Paraguay el 25 de julio de 2009 como un regalo la línea de transmisión pero finalmente insertó los fondos en el Focem tal vez como una medida para presionar por el ingreso de Venezuela al Mercosur, que aún no cuenta con la aprobación parlamentaria en nuestro país.
El Ejecutivo retiró el pedido de acuerdo del Congreso para evitar el rechazo y analiza actualmente cuándo puede ser un momento oportuno para reenviar el pedido al Poder Legislativo.
Paraguay, seleccionado
Borda dijo que informó ayer a la mañana al presidente Fernando Lugo que Paraguay fue seleccionado por el Banco Interamericano de Desarrollo para ser sede de la Conferencia Internacional para la Responsabilidad Social de la Empresa. Indicó que el evento reunirá a 1.000 empresarios de firmas que cumplen con la responsabilidad social. El encuentro se realizará entre los meses de octubre y noviembre del año próximo.
"La Nación"
Sección: Negócios
Samek y Codas aseguran que Brasil puso a disposición US$ 140 millones
El Consejo de Itaipú se reunirá el 14 de mayo para aprobar uso de US$ 11 millones para subestación en Villa Hayes.
Jorge Samek, director brasilero y Gustavo Codas, director paraguayo de Itaipú, afirmaron ayer que Brasil puso a disposición del país 140 millones de dólares para la construcción de la línea de transmisión de 500 KV (kilovoltios), de manera que los trabajos inicien el próximo 25 de julio, como lo anunciaran los presidentes de ambos países.
En ese mismo sentido, el consejo de administración de Itaipú se reunirá de manera extraordinaria el próximo 14 de mayo para aprobar unos 11 millones de dólares para los trabajos de la subestación en Villa Hayes, parte del proyecto de la línea de transmisión de 500 kV.
Samek dijo que en un máximo de 20 días, el dinero va a estar disponible para Paraguay. Itaipú ya había adelantado 10 millones de dólares con los que se hizo los estudios para la línea.
FORMA DE PAGO
Jorge Samek insistió en que los 400 millones de dólares que prometió Brasil para la construcción de la costosa línea proviene del tesoro brasileño y que ya no precisa pasar por el congreso. "Eso está decidido, no hay vuelta atrás", enfatizó.
"Esos son fondos que hacen parte de la política externa brasilera que provienen del tesoro. No es que no pase por el congreso, pero el congreso ya autorizó al gobierno brasilero disponer recursos y pasarlos vía Focem para trabajar en las asimetrías e integración", explicó.
Agregó que para el Focem ya no es necesaria una aprobación anual del Congreso, además de asegurar que el parlamento de su país nunca puso trabas a proyectos de integración. "Terminamos colocando el dinero para cuestiones internacionales, ahí van todas las tratativas binacionales, trinacionales, acuerdos que tenemos con organismos bilaterales, trilaterales y el Focem se encarga de eso. Es un dinero bastante grande que el gobierno brasilero destina todo para cuestiones internacionales", insistió.
CRONOGRAMA
Las autoridades están trabajando en base a un cronograma básico que busca culminar la totalidad de las obras en diciembre del 2012. "Concluimos los trabajos preparatorios para la presentación del proyecto básico de la subestación y de la línea de transmisión y estamos en condiciones de comenzar las obras tal como nos instruyeron los presidentes el 3 de mayo", dijo Codas, refiriéndose a la inauguración de la obra prevista para el 25 de julio.
Por su parte, Samek resaltó que se anticiparon al iniciar hace unos 9 meses atrás la contratación del proyecto técnico. "Primero se hará el terraplenado en el mes de julio y la licitación de la subestación de los equipos que hay que instalar, y en agosto, la licitación de las líneas de transmisión, que muy probablemente se van a hacer en tres tramos separadamente la adjudicación", explicó Codas.
RECORRIDO
Ayer, a tempranas horas de la mañana, los directores de Itaipú, los técnicos de ambos países, el presidente de la Ande, Germán Fatecha, verificaron in situ el terreno donde se construirá la subestación de Villa Hayes. Posterior a esto, una delegación reducida sobrevoló el trayecto que va a recorrer la línea, verificando las condiciones en las que se encuentra ese terreno.
Uruguay "El Pais"
Sección: Economía
Francia se opone a la negociación Mercosur-UE
El gobierno francés rechazó la decisión de la Unión Europea de restablecer la negociación de acuerdos comerciales con el Mercosur, al estimar que "pone en tela de juicio a la agricultura francesa y europea", según expresó en un comunicado. El país es reticente a recortar subsidios agrícolas y el Mercosur aspira a mejorar el acceso de sus productos.
"La Republica"
Sección: Política
Astori recibió a legisladores argentinos.
Raúl Alfonsín (hijo). 'Todos estamos preocupados' por el corte de los puentes
Ayer se produjeron "nuevas señales" de apertura entre Uruguay y Argentina con la visita de una delegación de legisladores argentinos al vicepresidente Danilo Astori, en la que participó el diputado Ricardo Alfonsín, hijo del extinto mandatario argentino homónimo.
La mejora de las relaciones, el aporte parlamentario a la misma, el fallo de La Haya, el corte de los puentes, la situación del Mercosur, fueron algunos de los tópicos analizados ante la prensa al finalizar del encuentro en el despacho del presidente del Senado.
La delegación también estuvo integrada por el senador Mario Losada y los diputados: doctor Angel Rozas, licenciado Atilio Benedetti y doctor Ricardo Alfonsín.
También se le preguntó, tanto a Alfonsín como al propio Astori sobre los dichos del presidente José Mujica acerca de que en Argentina ganará el justicialismo, y ambos connotados dirigentes 'le bajaron revoluciones' al asunto y expresaron que lo principal ahora es contribuir a restablecer las relaciones entre dos países que son "más que hermanos".
"Estuvimos intercambiando reflexiones acerca de la necesidad de contribuir todos a profundizar los lazos de amistad, cooperación que hemos tenido tradicionalmente con la República Argentina y que seguramente vamos a tener siempre en el futuro, porque como dijo el presidente Mujica 'somos algo más que hermanos'", indicó Astori.
Valoró que desde el Parlamento argentino también se pueda contribuir con dicho propósito.
Embajador brasileño confirma interconexión eléctrica.
Proyecto. Estará listo en pocos meses y será el primero de varios planes de integración
Montevideo | ANSA
El embajador de Brasil en Uruguay, José Felicio, adelantó ayer que el proyecto de interconexión eléctrica entre ambos países estará listo en pocos meses y será "el primero" de varios planes de integración.
Brasil y Uruguay "tienen relaciones comerciales, políticas y empresariales, pero no existe un gran proyecto de integración", dijo a la radio El Espectador, y agregó que el primero "existirá dentro de algunos meses" y es "la interconexión eléctrica".
Precisó que se trata de una línea de 500 megavoltios que permitirá llevar energía directamente desde Brasil hacia Uruguay, sin pasar por Argentina, tal como sucede en la actualidad, lo que abaratará los costos.
Los otros proyectos que apuntan a la integración bilateral comenzaron a ser concretados tras la reunión que los presidentes de ambos países celebraron en Montevideo el martes, y abarcan diversas áreas, como la creación de un puerto de aguas profundas en La Paloma, Uruguay; interconexión ferroviaria; habilitación de puertos en ríos uruguayos que se conecten con la Laguna Merin para utilizarlos como hidrovía, entre otros.
Cumbre UE-Latinoamérica en Madrid, sin Honduras.
Brasil. Sudamérica participará porque no va el presidente Lobo
El presidente Luiz Inácio Lula da Silva y sus pares sudamericanos irán a la cumbre América LatinaUnión Europea (UE) este mes en Madrid, tras ser informados de que el mandatario hondureño, Porfirio Lobo, no participará.
Brasilia | AFP
"El presidente Lula y los otros presidentes suramericanos participarán de la cumbre", declaró ayer a la AFP una fuente de la Presidencia brasileña.
La decisión de Lula de ir a la cumbre fue confirmada después de que el presidente ecuatoriano, Rafael Correa, le comunicó que habló con el anfitrión de la cumbre, el español José Luis Rodríguez Zapatero, "y fue informado de que Lobo solo participará de la reunión de la UE con países centroamericanos y no de la plenaria con América Latina", dijo la fuente oficial.
Varios presidentes suramericanos expresaron su reticencia a comparecer a la cumbre de Madrid al considerar que la presencia de Porfirio Lobo sería el reconocimiento internacional a un gobierno que muchos no han aceptado en la región.
Zapatero ejerce la presidencia de turno de la Unión Europea. Correa lo llamó como presidente de turno de la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur).
El principal asesor internacional de la presidencia brasileña, Marco Aurelio Garcia, dijo que Brasil y otros ocho países estaban dispuestos a no participar de la cumbre de Madrid si la UE mantenía la invitación a Lobo, en declaraciones divulgadas por la estatal Agencia Brasil.
Lula defiende que el gobierno de Honduras, fruto de elecciones acordadas tras el golpe de Estado en junio contra el ex presidente Manuel Zelaya, no sea reconocido "apresuradamente", expresó el lunes el portavoz presidencial, Marcelo Baumbach. Brasil considera esencial que haya en Honduras un proceso de reconciliación nacional y el retorno del ex presidente Manuel Zelaya.
Lula parte la semana que viene en una larga gira que lo llevará a Moscú (13 y 14 de mayo), Qatar (15), Irán (16 y 17) y a Madrid (18 y 19). Antes de volver a Brasil, hará una breve visita a Lisboa (19).
"El Observador"
Sección: Actualidad
Exigirán cumplir con fallos del Mercosur
El canciller Luis Almagro dijo que presentará al Mercosur alternativas para que los Estados Parte estén obligados a cumplir con los fallos del Tribunal de Controversias. "O al menos para que les sea más caro incumplirlos", dijo en el programa Quién es quién de Diamante FM. Almagro puso como ejemplo el cobro de multas o las instancias judiciales al interior de cada país. Ante la denuncia de Uruguay, en 2007 el Tribunal dijo que el bloqueo de puente de Fray Bentos era ilegal, pero Argentina no levantó el piquete.
Jornal “Folha de São Paulo” Caderno: Mundo Crise reduz fluxo de imigrantes ilegais para EUA Entrada de indocumentados caiu quase dois terços em 2007-2009 em comparação ao período entre 2000-2005 É a primeira inversão no crescimento da população ilegal nos EUA em duas décadas, aponta instituto Pew A crise econômica que estourou nos EUA em 2008 teve como consequência uma redução na entrada de imigrantes ilegais no país. Segundo estudo do Pew Hispanic Center, braço do renomado Pew Research Center, o fluxo anual de indocumentados foi quase dois terços menor de março de 2007 a março de 2009, na comparação com a primeira metade da década. O declínio contribuiu para a queda total da população de ilegais vivendo nos EUA -8% menos em 2009, em relação a 2007. "Essa diminuição representa a primeira inversão significativa no crescimento dessa população nas últimas duas décadas", afirma o estudo, baseado em dados do governo americano. Além da crise, da qual o país ainda não se recuperou,
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