Jornal “Valor Econômico” Opinião A Colômbia pós-Uribe Mockus e Fajardo, matemáticos, são a opção pela ruptura. Por Juan Gabriel Tokatlian Mockus e Fajardo, matemáticos, são a opção pela ruptura com a linha de governo de Álvaro Uribe, na Colômbia A eleição presidencial colombiana, no fim de maio, será única em vários aspectos. Os planos de Álvaro Uribe para um terceiro mandato foram derrubados em março pela Corte Constitucional que, apesar de pressões imensas, manteve a proibição constitucional a mais de dois governos consecutivos. A ausência de Uribe abriu a eleição de formas imprevistas. Embora Uribe agora tecnicamente seja um presidente em fim de mandato, continua com influência considerável e se esforça para manter a questão da segurança interna - o foco central de sua presidência - no centro da batalha eleitoral. O presidente também procurou beneficiar-se da escalada das tensões com a vizinha Venezuela e conta com seu herdeiro, o ex-ministro da Defesa, Juan Manuel Santos, para unir